segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Como insistissem na pergunta,...Jesus respondeu. (e que resposta!)

 

Os escribas e fariseus levam uma mulher pega em flagrante adultério até Jesus.

Pela lei, Moisés manda apedrejar. Tu, pois que dizes?

A intenção era terem algo para acusarem Jesus. E se "armam" agora baseados na lei. Uma acusação, sem dúvida, bem fundamentada!

Mas Jesus se inclina e começa a escrever com o dedo no chão. Jesus por muitas vezes evitou o confronto direto com seus opositores. Mas quando respondia era de abalar qualquer estrutura!

"Como insistissem na pergunta", Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. João 8:7

O Senhor é sábio, Jesus não foi contra o que dizia a  lei, mas Ele deu a oportunidade de um dos acusadores ser o primeiro à atirar a pedra. Aquele que estiver sem pecado.

Eles foram acusados pela própria consciência, se retiraram um por um, a começar pelo mais velho.

Ao interrompermos alguém, precisamos estar preparados para a reação dessa pessoa. Como insistiram, Jesus respondeu; e que resposta!

Aquela mulher estava em pecado, e os acusadores a expuseram diante de todos. Jesus os leva à uma introspecção; penso que Jesus até evitou que eles sentissem a mesma humilhação que aquela mulher, mas eles "queriam" uma solução pro caso!  Na ótica deles era um caso "urgente"; e como insistiram Jesus respondeu. A introspecção vai trazer tudo de bom ou ruim; e pode ser assustador! Não foi uma análise superficial, sob aquelas palavras do Mestre eles viram quem realmente eram. E não restou um para acusar a mulher!

Como  podemos tratar da ferida do outro se  primeiramente não nos examinarmos? Como vemos o argueiro no olho do nosso irmão, se não nos importamos com a trave em nosso próprio olho?

O pecado daquela mulher foi exposto, mas Jesus, sem acusar,  mostrou que eles também tinham pecados a serem confessados.

A começar pelo mais velho saíram um por um. Não sabemos de quem exatamente partiu a iniciativa de levar aquela mulher até Jesus; mas diante de suas próprias consciências tiveram que tomar uma decisão. E quanto mais experientes eram, acredito que mais doloroso foi aquela introspecção!

A condenação em si, por maior que seja a pena, pode não trazer o arrependimento. O arrependimento precisa partir de dentro da pessoa. A atitude do Mestre e o aconselhamento  produzirão o resultado esperado. O Mestre resgatou aquela vida, penso que ela teve uma conduta diferente dali em diante. "vai e não peques mais" .


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