quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?

Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois, antes, viviam inimizados um com o outro. (Lucas 23:12)

Toda reconciliação deveria ser um motivo de celebração, Sim ou Não?
Mas uma aliança tendo como fundo a crucificação de Jesus, não é algo pra ser celebrado.

Nem Pilatos, nem Herodes acharam algo em Jesus que o tornasse digno de morte; mas o povo queria a morte. Até mesmo a mulher de Pilatos tentou livrar Jesus. (Mt 27.19) Mas o povo queria a morte!

Aos poucos esta convicção vai se esvaindo: Não vejo nada contra ele, mas vou castigar e depois soltar.

Não vejo nada contra Jesus, mas vou soltar Barrabás.

Não vejo nada contra Jesus, mas vou entregá-lo à vontade do povo.

Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? Seja crucificado! Responderam todos. Mt 27:22

Pilatos sabia o que deveria ser feito, mas se dobrou perante a pressão.

Não deixe suas convicções serem abaladas pelo calor do momento, não tome suas decisões pautadas no "achismo alheio", as consequências das decisões e implicações serão sempre sua.

A esposa de Pilatos: “Não te envolvas com esse justo”

E, estando ele no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas com esse justo; porque hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito. (Mt 27:19)

Mas que mulher é essa? A classifico como a mulher de Pv 14.1: “A mulher sábia edifica a sua casa”
Uma mulher ajudadora de seu esposo.

Penso que era uma mulher de palavras pensadas, de atitudes coerentes.

Ela teve um sonho e a Bíblia registra este fato. Não era um sonho qualquer, um sonho dela mesmo.

No sonho ela sofria a respeito de Jesus: Ele é justo e ela teve ciência disso.

E manda dizer ao seu marido no tribunal: “Não te envolvas com esse justo”

Ela sabia que matar Jesus, um homem justo, implicaria além de questões jurídicas, implicaria na ruína de sua própria vida.



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