"deixai-a"! na certeza de que não faríamos melhor!

Devemos pesar nossas palavras. Depois que falamos não temos como colocar pra dentro;  nós também seremos justificados ou condenados pelas palavras. Devemos prestar contas de cada palavra frívola. Mt 12.36-37

A atitude de Maria de ungir os pés de Jesus com um  bálsamo muito precioso, é logo criticada por Judas Iscariotes, discípulo de Jesus, o que estava para traí-lo:

Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres?João 12:5

As palavras de Judas aparentemente são cheias de caridade, de compaixão pelo próximo, mas tinham segundas intenções:

Isto disse ele, não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava. vers. 6

Judas estava para trair; e quem já não tem parte com Jesus não consegue compreender nossas atitudes de gratidão, de reverência, de adoração, de respeito, temor e obediência  ao Senhor.

As palavras de Judas aparentemente formam um discurso bem fundamentado; mas ele estava para trair e nós devemos ter o discernimento para identificar pessoas que de forma sutil tentam nos afastar do Mestre.

Jesus repreende: deixai-a...os pobres sempre tendes convosco. Jesus não estava fazendo um discurso contrário ao seu Reino, que é de justiça. Mas veja, se Judas tivesse esse valor, ele não teria distribuído entre os pobres!  E ainda praticaria um crime,  cometeria um pecado diante do Senhor.

Pratiquemos as Palavras de Jesus: "deixai-a",  na certeza de que não faríamos melhor!

Lázaro não estava na lista de prioridades do dia de Jesus...mas o laudo era de vida!

Ser amigo de Jesus não nos isenta da espera.

Os irmãos Marta, Maria e Lázaro eram amigos de Jesus, Jesus frequentava a casa deles.

Jesus amava aqueles irmãos, Marta o recebia com carinho, Maria ungiu seus pés com um bálsamo muito caro e ainda os secou com os seus cabelos.

Essas duas irmãs tinham uma emergência, seu irmão Lázaro estava enfermo. E elas vão atrás de socorro, mandam avisar Jesus.

Senhor, está enfermo aquele a quem amas.
João 11:3

Já imaginou a quantidade de pedidos que o Senhor recebe diariamente? Ele poderia responder todos, imediatamente! Mas Ele não fez isso, nem para os seus próprios amigos. É interessante que vemos aqui os bastidores de um milagre. Jesus recebeu a notícia, analisou, e deu o "laudo":

Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado. João 11:4

E como Ele é O médico, Ele é a ressureição e a vida, Ele sabe a hora de ir, pois ainda ficou dois dias onde estava.

Podemos não estar na lista de prioridades do dia de Jesus; Sim, às vezes Ele nos faz esperar, mas Ele é o nosso melhor amigo. Ele virá em nosso socorro.

Lázaro morreu.

Marta era uma mulher de fé, mas ela estava prestes a experimentar a fé em uma nova dimensão. Ela tinha fé que se Jesus estivesse presente seu irmão não teria morrido. Ela tinha fé que tudo que Jesus pedisse à Deus Ele lhe concederia. O que ela não sabia é que já havia um "laudo" e que Jesus já havia decretado vida para Lázaro.

Nossos problemas já foram diagnosticados por Jesus, e precisamos crer que o "laudo" é de vitória, é de cura, é de restauração, é de renovo. Ele pode não ter chegado ainda, mas Ele já assinou! E não importa quão complicado pareça estar, o que vale é o "laudo" de Jesus.  E Ele prescreveu vida, Ele decretou vitória!

Jesus se comoveu com a situação, Ele chorou; Lázaro já estava há quatro dias morto, mas o "laudo" era de vida e a glória do Senhor foi manifestada. Lázaro ressuscitou!

São muitas obras boas...por qual delas me apedrejais? João 10:32

É muita pedra em um livro só!

A morte por apedrejamento foi determinada na lei de Moisés no caso de adultério, ou blasfêmia...

E Jesus que usou da graça para absolver uma mulher de seus acusadores agora é alvo das pedras, logo Ele, a Rocha!

É um direito saber a acusação e Jesus pergunta? "por qual delas me apedrejais?"

As obras de Jesus testificavam dEle. Era notório o que Jesus realizava. Mas a questão não era em relação às obras e sim em relação a  sua própria existência.

Ora os judeus querem apedrejar Jesus por não o aceitarem como o filho de Deus, o enviado de Deus;  que Deus é  seu Pai,  por não acreditarem na eternidade de sua existência, o EU SOU. João 8.  Ora por não acreditarem serem Jesus e Deus um só. João 10.

Em tempo da graça, há ainda os adeptos da pedra, e com uma pontaria certeira. E Já não basta criticar nossas boas obras, de certa forma até reconhecem e usufruem.

Não tem como você se anular para agradar,  Jesus em situações assim simplesmente se retirou, evitando o embate desnecessário.

Lembre-se: somos lá de cima, e há quem sempre será de baixo! Não desça da sua posição! João 8.23.