Era apenas uma vaga por vez. Candidatos: Pessoas enfermas. A vaga: quem conseguia, era curado de qualquer doença que tivesse.
Não havia uma prioridade de atendimento no tanque de Betesda, não havia uma cooperação entre os doentes: casos mais graves seriam primeiro. Não! Era pra quem pulasse primeiro no tanque!
Quem não deseja a cura de uma enfermidade? Como ceder a vez? É necessário empatia, é necessário se colocar no lugar do outro, tudo isso é verdadeiro; mas quem não deseja um milagre?
Jesus chega na vida daquele homem, o "sistema de saúde do tanque", não lhe trouxe cura; um modelo de atendimento que se mostrou ineficaz. Um modelo inadequado para a realidade do mundo hoje, um mundo que vive uma pandemia. Aquele homem já estava há 38 anos esperando pelo atendimento. Eis que Jesus vem e opera a justiça. "Queres ser curado?"
Ele recebe a cura, finalmente ele domina aquela cama, finalmente ele domina aquela situação que por 38 anos lhe paralisou.
Toda vez que o Senhor vem é pra fazer algo notório, que vai entrar pra história.
E sendo assim, vão tentar te impedir.
Há quem não consegue se alegrar com você e vem tentar minimizar o tamanho da sua vitória. Um homem que por 38 anos viveu paralítico, não pode agora carregar a própria cama, porque é sábado, e os judeus não trabalhavam no sábado. Como sufocar o grito de alegria de alguém que esperou por tantos anos?
Entender o sentimento humano não é algo tão simples. Como explicar para os judeus, como explicar para as pessoas, que há algo maravilhoso acontecendo fora de um sistema estabelecido por elas? Elas simplesmente não aceitam que Jesus veio pra você! O milagre é notório, mas o que chama a atenção delas são pormenores; e pormenores estabelecidos por elas, este homem, outrora paralítico, sabiamente fala: O mesmo que me curou me disse: "Toma o teu leito e anda."
Ele me autorizou. E o que Jesus faz, está feito! E o que Ele fala, obedeça!
Foi Ele que disse!