sexta-feira, 17 de julho de 2020

"Eu o sou, eu que falo contigo" João 4:26


Imagina você esperar algo por muito tempo e em determinado dia, um dia considerado "comum", com suas rotinas diárias, você se dá conta que aquilo que você espera, já estava do seu lado; mas não se apresentou como "deveria ser", na sua imaginação viria causando todo aquele movimento...então, com a mulher samaritana foi assim.

Você pode estar com a resposta em mãos, com a solução em mãos, mas ela não veio tão bonitinha o suficiente pra te chamar atenção.

O encontro de Jesus com a mulher samaritana mudou completamente o destino dela, uma transformação em seus sentimentos, uma mulher que era usada pelos homens, é alcançada pela misericórdia do Senhor e a chance de ter uma vida nova.

Ela esperava O Profeta, o Messias, chamado Cristo.

Não esperava que este Profeta conversaria com os samaritanos (Já que não se davam bem), que fosse à beira de um poço tomar água, atitudes de um homem simples. Jesus se relacionava com todos,  não apenas no nível DEle. E isso era o natural de Jesus! 

Já viu um cumprimento por protocolo? Um cumprimento frio, com reações ensaiadas, um cumprimento pra ficar bem na foto, estes não produzem mudanças. Algumas pessoas nos cumprimentam apenas pra cumprir o protocolo. Jesus não teve qualquer problema em quebrar protocolos. 

Protocolos são importantes? Sem dúvidas! Mas os protocolos não podem nos impedir de nos relacionarmos  com as pessoas, os protocolos não podem  nos engessar, à ponto de não fazermos o bem. É bem mais fácil, prático e confortável,  nos protegermos atrás de protocolos. 

Não esqueço o dia que parei pra ouvir um senhor com roupas sujas, com mau cheiro, parecia que estava há dias sem tomar banho, cheirando álcool, e ele deitado na área externa da Igreja, falava repetidas vezes: "Tá vendo, ninguém quer fala comigo!” e ele olhando para mim disse: “Moça, posso falar com você?”
Eu parei. E o resumo da conversa é que Deus usou aquele homem em um estado tão degradante pra me fazer uma promessa, e já comecei a viver parte dela. Falei de Jesus pra ele, era desviado.

"Eu o sou, eu que falo contigo"




segunda-feira, 13 de julho de 2020

De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Vem e vê.

Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê. João 1:46

Eu não conheço o local, mas se dizem que lá é ruim eu nem vou; eu não conheço fulano, mas se dizem que ele é assim eu nem quero conhecer. E assim o preconceito, as generalizações vão construindo barreiras ao invés de pontes.

Certa vez comprando um pacote de viagem, a agente me deu respostas tão seguras e detalhadas do lugar que perguntei: Você já esteve lá? Pra minha surpresa: não! Ela foi treinada pra vender , da mesma forma que alguém pode criar juízos ruins sobre algo ou alguém. 

Filipe acabara de ser chamado pelo Mestre para o seguir, e já fala pra Natanael sobre isso: "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José." João 1:45

E recebe como resposta De Nazaré pode sair alguma coisa boa?

O que se segue é o mais importante: Vem e vê. Se havia um preconceito, Filipe muito inteligente dá um jeito de construir um relacionamento ali, uma ponte.

E Jesus vai muito além: "Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!" João 1:47 Não havia a intenção de errar em Natanael. Saber reagir com postura as indagações da vida: algumas com claras intenções de diminuir o outro, outras porque algumas pessoas não medem o que falam.

Preconceitos, barreiras podem ser quebradas, quando decidimos não dar continuidade; ao invés de compactuar com o pensamento, chame alguém pra ver! 

segunda-feira, 29 de junho de 2020

"Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora." João 2:4


A maneira que Jesus respondeu a sua mãe, quando estavam em uma festa de casamento e o vinho acabou, não passa desapercebida. Que situação complicada para a família e noivos, que teriam que lidar com a vergonha perante os convidados e um assunto que poderia ganhar grandes proporções.

Manter a calma em situação de risco é pra poucos, controlar o risco é pra especialista.  
Maria percebeu aquele foco de incêndio antes que tomasse grandes proporções. Tomar atitudes acertadas no momento da crise é pra quem tem preparo, Maria sabia que Jesus poderia fazer algo! Ela tinha convivência com o Mestre!   

Maria atenta ao acontecido, se dirige à Jesus que lhe responde: "Mulher, que tenho eu contigo?"

Em algumas situações a resposta precisa ser dada na hora, não que seja uma resposta precipitada, mas o momento exige. A resposta deixa claro, evidente, que o Reino de Deus é justo, todos têm livre acesso ao Senhor; Maria não teve um atendimento preferencial por ser a mãe de Jesus.

O Salmo 4.3 diz “Sabei, pois, que o SENHOR separou para si aquele que lhe é querido: O SENHOR ouvirá quando eu clamar a ele.”

Sim, o Senhor tem filhos queridos; e todos nós podemos ter os benefícios deste acesso. Um filho que está sempre próximo ao Pai, um filho obediente aos preceitos e caminho do Senhor.

Ainda não é chegada a minha hora.

O que Maria pediu Jesus só poderia fazer como Deus, e Jesus sabia que não era chegada a sua hora. A hora em que Ele haveria de se manifestar. Jesus soube esperar seu momento.

Você anda ansioso? Sabe que tem uma promessa gigantesca pra se cumprir e não vê a hora? Tenha calma e saiba esperar o momento, o tempo de Deus é perfeito!

Maria segue plena, equilibrada:
Fazei tudo quanto ele vos disser. V5

Talvez em uma situação como esta, gostaríamos de ouvir como resposta: “Haja e Houve”; não foi assim. Teve todo um procedimento.

A resposta de Jesus pode ter causado alguma surpresa em Maria, outros já teriam um “surto” e perderiam o equilíbrio; mas Maria mantém a postura! E segue confiante. Maria nesta passagem nos dá exemplo de equilíbrio em momentos de crise e conflito. A sua discrição em um momento delicado, a iniciativa de ir até Jesus, são características de quem tem convivência com o Mestre.