terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Queremos um rei...Eles já tinham o Senhor!

Para que sejamos também como todas as nações; o nosso rei poderá governar-nos, sair adiante de nós e fazer as nossas guerras. I Samuel 8:20

O povo de Israel queria um rei; é natural desejarmos o novo, ter experiências novas, mas a intenção do coração não tem como esconder do Senhor.

Qual o objetivo da bênção que você deseja? Algum tipo de revanche com alguém?

E o povo de Israel estava de fato rejeitando ao Senhor, e a maneira que eles falaram do profeta Samuel não foi nada respeitoso, "vê, já estás velho" quanto aos filhos eles realmente não estavam andando nos caminhos do Senhor, mas penso que não tiveram respeito com a trajetória do profeta.

Deus falava com ele, com certeza que daria uma diretriz sobre o governo.

Sabe o ditado sobre a grama do vizinho? Israel queria ser como as outras nações, um rei faria as guerras deles... nossa, o quanto que o Senhor já tinha feito por esse povo, tirou eles do Egito, que traição, que dor!

Mas a vida das nações vizinhas parecia ser melhor, e o Senhor de forma solene informa o direito que um rei teria sobre eles: tomariam os filhos, o melhor da lavoura e o pior ainda:

Quando vocês clamarem, eu não os ouvirei! Mas eles insistiram: queremos um rei.

Deus abençoa cada um de uma forma, eles queriam ser como as nações vizinhas, e o preço a se pagar foi alto demais; penso que nem tinham estrutura pra isso.

O Senhor conhece tudo sobre nós, mas exponha à Ele as suas necessidades; que a gente peça com
sabedoria, saiba pedir bem. Que o Senhor venha satisfazer, que Ele realize os nossos sonhos.

Uma promessa revogada!


"Portanto, diz o SENHOR, Deus de Israel: Na verdade, dissera eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora, diz o SENHOR: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram, honrarei, porém os que me desprezam serão desmerecidos."
I Samuel 2:30


Que triste esta passagem! Uma família que teve a promessa do Senhor revogada.

Os filhos de Eli praticavam coisas abomináveis contra o altar e não foram repreendidos de maneira que parassem, penso que deveriam ter sido afastados do cargo, não honraram ao Senhor .

O Senhor tem promessas maravilhosas para nossa vida, mas a nossa fidelidade à Ele é a condição
da promessa ser cumprida.

O Senhor é misericordioso, mas não pode negar a si mesmo. A sentença sobre a casa de Eli foi dura, eles morreriam na flor da idade, não haveria idoso na casa dele, eles teriam que pedir o que comer .
 
O Senhor deseja que desfrutemos das suas promessas, mas a condição é a fidelidade à Ele.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Prostrados no deserto!

O povo de Israel foi tão afligido que o clamor deles chegou até Deus; Deus os livra da escravidão dos egípcios, levantando Moisés como libertador.

Após tantas maravilhas,  em passagem pelo deserto, a maioria deles ficou prostrada por lá, foram mortas pelo exterminador.

Deserto é definido como ermo, despovoado, solitário, pouco frequentado.

Como alguém pode ser seduzido, se encantar a tão ponto pelo deserto, que esquecem do real motivo que os levaram até ali?

Todos comeram do mesmo manjar espiritual e beberam da mesma fonte espiritual, que é  o Senhor, mas a maioria do povo ficou prostrada no deserto, não absorveram da mesma maneira, não surtiu os efeitos esperados.

"Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto."
I Coríntios 10:5

Isso me fez lembrar da parábola do Semeador. Lucas 8:12-15

A natureza do nosso coração, a qualidade do nosso solo pode determinar se teremos uma boa colheita. Qual o tipo do nosso solo?

Beira do caminho? Sobre a pedra? Entre espinhos? Ou em uma boa terra, frutificando?

Qual o nosso nível de absorção?

Veja que alguns recebem com alegria e na hora da provação desviam, outros "foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida;"

Nos resta cuidar do nosso solo, precisamos limpar, adubar através de uma vida de oração, alicerçada em Jesus Cristo, uma vida de consagração, uma vida separada. Tem solução pra este solo infértil.

Em uma multidão, nem todos estão com o mesmo foco, objetivo; alguns se juntam para ver o que está acontecendo, outros até têm o mesmo objetivo mas a sua disposição de lutar, de ir atrás, não é na mesma intensidade.

Em Número 11.4 diz:

E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer?

E outra versão diz "E o vulgo que estava no meio deles", veja que este vulgo contaminou todo o povo de Israel.

Este povo que estava misturado não estavam na mesma visão; penso que muitos ganharam a liberdade porque estavam ali no meio, talvez não "pagaram" o preço de terem uma vida de oração, ganharam a liberdade mas não tinham estrutura para continuarem livres, estavam com saudades do Egito, e isto desagradou ao Senhor!

E o apóstolo Paulo adverte: tome isso como exemplo:

Não cobicemos as coisas más, não sejam idólatras, não pratiquem a imoralidade,

Não murmurem, isto desagrada ao Senhor. A murmuração tende a ser a língua mais falada de quem está no deserto. Através de uma vida de intimidade com o Senhor, aprendemos que através da adoração nos comunicamos mais facilmente com o Senhor.

Deserto não é o nosso destino final.