O povo de Israel foi tão afligido que o clamor deles chegou até Deus; Deus os livra da escravidão dos egípcios, levantando Moisés como libertador.
Após tantas maravilhas, em passagem pelo deserto, a maioria deles ficou prostrada por lá, foram mortas pelo exterminador.
Deserto é definido como ermo, despovoado, solitário, pouco frequentado.
Como alguém pode ser seduzido, se encantar a tão ponto pelo deserto, que esquecem do real motivo que os levaram até ali?
Todos comeram do mesmo manjar espiritual e beberam da mesma fonte espiritual, que é o Senhor, mas a maioria do povo ficou prostrada no deserto, não absorveram da mesma maneira, não surtiu os efeitos esperados.
"Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto."
I Coríntios 10:5
Isso me fez lembrar da parábola do Semeador. Lucas 8:12-15
A natureza do nosso coração, a qualidade do nosso solo pode determinar se teremos uma boa colheita. Qual o tipo do nosso solo?
Beira do caminho? Sobre a pedra? Entre espinhos? Ou em uma boa terra, frutificando?
Qual o nosso nível de absorção?
Veja que alguns recebem com alegria e na hora da provação desviam, outros "foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida;"
Nos resta cuidar do nosso solo, precisamos limpar, adubar através de uma vida de oração, alicerçada em Jesus Cristo, uma vida de consagração, uma vida separada. Tem solução pra este solo infértil.
Em uma multidão, nem todos estão com o mesmo foco, objetivo; alguns se juntam para ver o que está acontecendo, outros até têm o mesmo objetivo mas a sua disposição de lutar, de ir atrás, não é na mesma intensidade.
Em Número 11.4 diz:
E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer?
E outra versão diz "E o vulgo que estava no meio deles", veja que este vulgo contaminou todo o povo de Israel.
Este povo que estava misturado não estavam na mesma visão; penso que muitos ganharam a liberdade porque estavam ali no meio, talvez não "pagaram" o preço de terem uma vida de oração, ganharam a liberdade mas não tinham estrutura para continuarem livres, estavam com saudades do Egito, e isto desagradou ao Senhor!
E o apóstolo Paulo adverte: tome isso como exemplo:
Não cobicemos as coisas más, não sejam idólatras, não pratiquem a imoralidade,
Não murmurem, isto desagrada ao Senhor. A murmuração tende a ser a língua mais falada de quem está no deserto. Através de uma vida de intimidade com o Senhor, aprendemos que através da adoração nos comunicamos mais facilmente com o Senhor.
Deserto não é o nosso destino final.