terça-feira, 11 de setembro de 2018

Um cesto, uma corda, um buraco no telhado...foram suficientes para promover o bem!

Eu comecei a meditar sobre esse assunto ao escrever o texto anterior, quando li Atos 9.25: “Tomando-o de noite os discípulos o desceram, dentro de um cesto, pelo muro.” Meu Deus, tanta disposição em ajudar!

Saulo de perseguidor dos que proclamavam as boas novas do Evangelho, passa a ser perseguido também pelos judeus, que agora tentam tirar-lhe a vida.

Saulo toma conhecimento dessa cilada e como eles guardavam as portas da cidade de dia e de noite.

E eis que os discípulos têm uma idéia estratégica: vamos descê-lo pelo muro.

Quantas vidas já foram salvas porque alguém fez um enorme esforço não para si mesmo, mas pelo outro!

Deus sempre tem alguém: alguém que está disposto a orar pela causa do irmão, alguém que está disposto a acalmar os ânimos e não a colocar mais lenha na fogueira; alguém que se reúne não para traçar planos de maldade mas para fazer o bem;

Resta saber se o Senhor pode encontrar esse alguém em nós!

Peço ao Senhor graça para estar entre esse seleto grupo de pessoas; é um grupo com poucos colaboradores, que estão dispostos a promover o bem, a paz...um grupo bem diferente daquela multidão que foi persuadida a soltar Barrabás e a matar Jesus.

Um grupo pequeno, de quatro pessoas, que não mediram esforços para descer um homem paralítico pelo telhado de uma casa, para que ele estivesse perto de Jesus; Jesus viu a fé deles e o homem foi curado. Não é tarefa fácil descobrir um telhado, fazer um buraco e passar a cama em que estava o paralítico. O homem era paralítico, todo o cuidado deveria ser tomado. Mas os quatro tomaram a decisão de ajudar.

Raabe, Js 2, escondeu os espias em sua casa, quando eles foram reconhecer a terra de Jericó; e a fim de os proteger, os fez descer por uma corda pela janela, pois sua casa estava sobre o muro da cidade. Ela ainda os aconselhou a irem para o monte e ficarem escondidos lá por três dias para que os perseguidores não os alcançassem. Conselho bom, não?

Pois precisamos ter essa predisposição em contribuir para o bem, em compartilhar conhecimentos.

Decisões inteligentes com poucos recursos que tinham; porque não é a farta disponibilidade de recursos com tecnologia avançada que vai nos predispor a praticar o bem. Hoje, um simples “enter” pode mudar a situação de uma pessoa, para melhor; mas teclar esse “enter” tem sido a questão; podendo gerar debates intermináveis.

Que possamos nos apartar do mal e fazer o bem, buscar e seguir a paz! (1 Pe 3.11)